Cap. 1 pedagogia do oprimido
Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Física I
Ficha de leitura 3: A Pedagogia do Oprimido cap. 1 – Paulo Freire
Tal discussão coloca o ser humano no centro como ponto chave de reflexão e estudo, percebe-se tamanha desumanização, mesmo esta sendo um fato concreto histórico, não é um caminho dado mas uma ordem injusta que gera a violência dos opressores, que são como capatazes esta é a ideia do “ser menos”.
“Esta luta somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de cria-la, não se sente idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos” – Cap. 1, Pg. 16, 7° paragrafo.
A pedagogia dialógica emancipatória do oprimido descrita pro Freire, distingue a classe dominante da classe opressora, auxiliando-nos a percepção destes conceitos no nosso cotidiano, a visão de posse que percebemos dos opressores, sobre os oprimidos os quais buscam sua libertação, para eles tudo o que não seja o seu direito de oprimir, significa opressão. E, por temerem perder suas posses, veem a humanização e a liberdade dos oprimidos como subversão.
Para o opressor não interessa a inserção crítica, mas a impotência diante da realidade ‘situação-limite’ . Daí a necessidade constante de controle, quanto mais controlam os oprimidos, mais os transformam em coisas, em objeto inanimado.
“ O opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto deixa de ser um gesto piegas e sentimental, de caráter individual, e passa a ser um ato de amor àqueles.” – Cap. 1, Pg. 20, 2° paragrafo.
Os opressores apresentam uma falsa ‘generosidade’. Eles tem necessidade desta generosidade para continuar oprimido, a Verdadeira Generosidade está em lutar para que desapareçam as razões que alimentam o falso amor. E fazer com que as mãos tremulas e suplicantes se tornem mãos transformadoras do Mundo. Logo estes oprimidos, necessitam