Pedagogia do oprimido
Oprimido 11ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, cap. 1, 1987.
Rio de Janeiro
2014
Este trabalho apresenta a dificuldade dos oprimidos, que almejam ser um opressor, de tentar superar a violência pelo opressor e obter a liberdade. Eles tentam libertar-se disso, mas o que acaba acontecendo é que o oprimido acha que a liberdade é virar um opressor porque o acha um ser superior e o opressor tenta mostrar uma generosidade, que é falsa, para com os oprimidos. Assim praticam a desumanização.
A humanização precisa partir, primeiramente, dos oprimidos que sofrem mais com a injustiça e para que isso aconteça precisam parar de se acharem dependentes dos opressores e tomar atitudes para lutar sem violência contra as opressões e mostrar aos opressores o que poderiam fazer para deixarem de ser os “maus” da história, depois do movimento dos oprimidos é necessário que haja a conscientização por parte dos opressores para que acabem com a violência, os maus tratos e a ordem imposta aos que os aturam.
Porém o que ocorre é que os opressores começam a ser sentir oprimidos por não poderem mais comer, vestir, calçar ás custas de outros, ou seja, explorar outros seres. Isso porque, segundo
Paulo Freire, os opressores pensam que “é preciso que os oprimidos existam, para que eles existem e sejam generosos” p.45.
Além disso, o que acontece no caso dos oprimidos é que eles não conseguem se libertar por se auto desvalorizarem. Eles sempre estão achando que têm que obedecer aos comandos dos opressores e não agem sobre as explorações feita encima deles, pois possuem um medo de que os exploradores vão lhe fazer algum mau. E assim acabam aceitando esta fatalidade e fortalecem o regime opressor.
O educador nesta pedagogia não ensina o seu aluno a questionar a sociedade em que vive, afim de formar uma pessoa conformista que não pensa na mudança e que não sabe criticar o meio em que está