Canto x lusíadas
21/04/2013
Resumo
Introdução: Este canto final pode dividir-se em três momentos a nível espacial. Da estrofe um á 143 quando os portugueses estão na ilha dos amores e se profetiza os seus feitos futuros, será o primeiro momento. Quando chegam a Portugal, será o segundo e é descrito na estrofe 144. Por último temos o terceiro momento que vai da estrofe 145 á 156 onde Camões se lamenta, prometendo a D. Sebastião contar futuras glórias.
Desenvolvimento: No final do dia as ninfas subiram ao palácio de Tétis para um banquete monumental. No banquete, as ninfas presentearam os seus pares com delicadas iguarias trazidas em pratos de ouro e acompanhados por vinhos aromáticos. O ambiente era alegre e divertido, acompanhado por música cantado por uma sereia de uma beleza rara.
Esta cantava os feitos futuros dos portugueses nas terras da India, os seus heróis e as suas glórias. Camões invoca inspiração a Calíope para reproduzir o que esta ninfa dizia.
Ela começa por louvar Duarte Pacheco Pereira e as inúmeras vezes que ele vence o samorim de Calecut. De seguida canta a glória de D. Francisco de Almeida que com coragem e justiça combate os mouros tiranos. Fala ainda dos feitos de Tristão da Cunha e de Afonso de Albuquerque.
A ninfa segue profetizando inúmeros feitos e glórias que os portugueses iriam alcançar.
Tétis pede então a Vasco da Gama que a acompanhe. Esta conduz os portugueses ao cimo de um monte selvagem. Depois descreve o universo tendo a Terra como centro e em círculos concêntricos veem-se onze esferas: a dos sete planetas, o firmamento, o cristalino, o primeiro móbile e o empíreo, onde as almas puras estão. Tétis prevê feitos gloriosos mostrando onde chegará o império português.
Depois a ninfa diz que é tempo de regressarem a Portugal e Vasco da Gama ordena o embarque. Despedem-se e com ventos favoráveis têm uma viagem de regresso calma.
Camões termina o canto e a sua obra com tristeza por ser um poeta