reflexão dos lusiadas canto x
Tétis e as outras ninfas oferecem um banquete aos navegadores portugueses;
Camões solicita a Calíope que o faça recuperar a o gosto e o poder da escrita porque se encontra velho e cansado;
Tétis leva Vasco da Gama ao alto de um monte, onde lhe mostra a grande Máquina do Mundo, só vista por seres divinos e descreve-lhe os lugares onde os portugueses irão praticar os feitos heróicos; Tétis comunica-lhe que é tempo de partir;
Os navegadores portugueses chegam a Portugal;
Camões acaba a leitura do Poema ao Rei D. Sebastião e exorta-o a reconhecer o valor dos que o servem e a cometer, ele também, feitos gloriosos no norte de África, pondo-se à sua disposição como soldado, para o servir, e como poeta, para o cantar.
No banquete com que as ninfas homenageiam os navegantes, uma ninfa profetiza futuras vitórias dos portugueses. É momento para o poeta interromper e pedir inspiração a Calíope, musa da poesia épica e da eloquência, uma vez que a “matéria” é elevada, sublime, digna de ser cantada numa epopeia e não em poesia vulgar.
Análise das estrofes:
145: O poeta queixa-se à Musa que não quer cantar mais porque está a “cantar para gente surda e endurecida”, não porque cantou muito mas por causa da gente surda a quem se dirige; gente que não tem capacidade para apreciar a excelência do seu canto épico; gente que só pensa na ganância e sofre de uma estupidez triste, apagada e mesquinha.
146: O poeta ainda tem esperança quando se dirige ao Rei D. Sebastião “senhor de vassalos excelentes” porque acha que os portugueses são capazes de suportar e enfrentar tudo. Acaba assim, por mostrar a superioridade dos portugueses ao compará-los com outras nações.
147/148: O objectivo é chamar à atenção do Rei para que ele valorize o facto de os portugueses terem enfrentado todos os perigos e por estarem sempre prontos para o servir, obedecendo a todas as suas ordens. E assim, ao enfrentarem os perigos sairão vencedores.
149: O Rei deve proteger os portugueses e