Plágio
Softwares para detecção de plágio são utilizados na correção de trabalho
Tela do Safeassign, software utilizado pela ESPM para detectar plágio (Foto: Divulgação)
Considerados verdadeiros “dedos-duros” da era digital, os softwares que identificam eventuais plágios em trabalhos colocam em xeque o uso indiscriminado dos conhecidos comandos “Ctrl+C” e “Ctrl+V”, ou no português claro, o simples ato de copiar e colar. Não é a toa que instituições ensino de renome, como a ESPM, PUC e a Unesp, por exemplo, têm investido nesse tipo de tecnologia para reprimir a cola da era moderna, criando, indiretamente, uma cultura contrária a essa prática. Tais métodos podem servir de exemplo para escolas de todo o país, permitindo aos educadores um controle maior sobre a produção de seus alunos. E tudo por meio da utilização de sistemas simples de verificação.
Antes de tudo, é preciso entender o que pode ser considerado plágio. Conforme explica Alessandra Tridente, professora de Direito da PUC-SP e autora do livro "Direito Autoral – Paradoxos", da editora Campus/Elsevier, tal ato se configura quando uma pessoa apresenta um trabalho intelectual como sendo de sua autoria, mas, que na verdade, foi feito por outro autor. Segundo ela, a cópia de trechos de outros autores quando colocada entre aspas, e com a adequada identificação e localização da fonte, não constitui plágio. “Esse controle é ainda mais rigoroso em relação às monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Se for verificado plágio nesses casos, o aluno será reprovado e não obterá o respectivo título”.
José Francisco, do Núcleo de Tecnologias Mistas para o Aprendizado da ESPM (Foto: Divulgação)
Para os professores, a maior dificuldade é justamente identificar se determinado trabalho apresentado por um aluno é, ou não, de fato inédito. Apesar de haver à disposição na internet alguns aplicativos gratuitos que detectam