CANTO I CAMOES
Canto I
No Canto I de Os Lusíadas – CAMÕES, temos a introdução que é composta por proposição, invocação e dedicatória, e também parte do desenvolvimento.
Na proposição, Camões propõe cantar a história de Portugal, tendo como herói coletivo o povo português. Na invocação, Camões clama por inspiração às Tágides. Na dedicatória, Camões dedicou seu poema ao rei Dom Sebastião com intuito de valorizar a fé católica e as grandes conquistas portuguesas por todo o mundo. Nessa dedicatória o poeta também pede inspiração as ninfas do Tejo.
Na estrofe 19 é iniciada a narração da viagem de Vasco da Gama. A narração começa dizendo brevemente que a Armada já se encontrava no Oceano Índico e que nesse mesmo momento os deuses do Olimpo se reuniam em um Concílio convocado por Júpiter, esse Concílio (uma espécie de reunião) foi feito para os deuses decidirem se os Portugueses deveriam ou não chegar à Índia.
Apesar da oposição de Baco (um deus do Olimpo) a decisão foi favorável aos Portugueses por causa do apoio que Vênus e Marte (outros deuses do Olimpo) exerceram a favor dos Portugueses. Com esse apoio, a frota portuguesa chegou à Ilha de Moçambique. Nisso, Baco preparou várias ciladas, como a de fornecer um piloto instruído por ele para conduzir eles ao porto de Quíloa (um lugar muito perigoso). Vênus interveio e afastou a armada do perigo e fez ela retomar o caminho certo até Mombaça. No final do Canto I, o poeta reflete sobre os perigos que espreitam as pessoas em todos os lugares.