Lusiadas Baranco

4257 palavras 18 páginas
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões

Canto I - Proposição
 Apresentação do assunto.

Camões propõe-se cantar as grandes vitórias e os homens ilustres, as conquistas e navegações no
Oriente, as vitórias em Africa e na Ásia, que dilataram a
Fé e o Império e que merecem a imortalidade na memoria dos homens.

Canto I – Invocação
 Camões invoca as

ninfas do Tejo, as
Tágides, para que estas lhe dêem inspiração, à semelhança dos grandes autores de
Epopeias, como por exemplo, Homero.

Canto I – Dedicatória
 Camões dedica os seus

versos a el-rei D. Sebastião, que encarna toda esperança do poeta que quer ver nele um monarca poderoso, capaz de retomar a dilatação da Fé e do Império e de ultrapassar a crise do momento. Através do seu canto, o jovem Rei poderá aperceber-se do real valor do povo que governa.

Canto I – Concílio dos Deuses no
Olimpo
 Início da narração, in medias

res (a meio da viagem). A armada está no Oceano
Indico, no canal de
Moçambique. Entretanto, dáse o Concílio dos Deuses.
Júpiter mostra-se favorável aos portugueses pelos seguintes motivos: o seu grande valor; os Fados; a sua coragem.

Canto I
 Baco opõe-se-lhe porque entende que os

portugueses provocarão a perda do seu domínio no Oriente e será por isso esquecido.
 Vénus apoia os lusitanos porque se assemelham aos romanos, mostraram valentia em Africa, falam uma língua românica e cultivam o amor. Marte apoia os portugueses porque o seu amor por
Vénus o exige e porque são valentes guerreiros. A causa lusa sai vencedora.

Canto I – Estrofes 42 - 99
 A armada está no canal de

Moçambique e aproxima-se da ilha de Moçambique.
Aparece um grupo de negros naturais daquela terra em embarcações. Os indígenas aproximam-se das naus, trepam pelas cordas e são cordialmente recebidos pelo Gama.
Interrogam o capitão sobre a sua proveniência e destino. Canto I
 Este responde que é cristão, vem do Ocidente e

procura a Índia, pretende saber onde se encontra.
 Um negro responde-lhe que a ilha se chama

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