Cannabis
A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países, ela recebe diferentes nomes, Hashishi, Bangh,Ganja, Diamba, Marijuana, Marihiana. Até o início do século XX, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não-médicos por pessoas desejosas de sentir “coisas diferentes”, ou mesmo que a utilizavam abusivamente. Em conseqüência desse abuso, e de um certo exagero sobre seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo o mundo ocidental, nos últimos 50 a 60 anos. Mas, atualmente, graças às pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões ou “ataques”).
Desenvolvimento
Para o bom entendimento, é melhor dividir os efeitos que a maconha produz sobre o homem em físicos e psíquicos. Esses efeitos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso que se considera, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorrem apenas algumas horas após fumar) e crônicos (consequências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos). Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados (o que em linguagem médica se chama hiperemia das conjuntivas), e o coração dispara, de 60 a 80 batimentos por minuto pode chegar a 120 a 140 ou até mesmo mais.
Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas, os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, vontade de rir (hilariedade). Há, ainda, evidente perturbação na capacidade da pessoa