cannabis
Ao contrário do que alguns proibicionistas desmiolados falam na TV, não é possível fumar, muito menos morrer, após a ingestão de um bolo de maconha. Confira então esta receita, publicada originalmente na semSemente #1, que você adquire na nossa loja online.
O retorno do Space Brownie
por Matias Maxx e Domi Oz
Querido leitor, que tanto aprecia as artes culinárias. Este singelo bolo, que você está vendo, não é apenas mais uma receita de “space”. Ele deveria vir com aquela plaquinha vermelha de “correnteza – mar impróprio”, que os salva-vidas colocam na praia nos dias de ressaca. Primeiro: por ser extremamente gostoso, bonito e colorido, você vai ignorar a regra que tanto aparece nas embalagens de cakes de Amsterdã: não coma mais do que um pedaço. Você vai comer, eu sei. Eu também comi e foi ótimo. Agora, o seguinte. Sua mãe, a sua tia ou a sua empregada – que juram que não comem doces– não vão resistir a este doce com incrível visual dentro da sua geladeira e vão te dar o maior trabalho. Juro. Aconteceu comigo. Duas vezes. Então cuidado.
O principal ingrediente do quitute, claro, é a mantegonha. Para produzir esta que é a base de tantos pratos com canábis, pode-se utilizar qualquer parte da planta que obtenha resina. É claro que o resultado é muito melhor se forem utilizadas as próprias flores. Em nossa receita, usamos as folhas do manicure, que são pequenas, resinadas e ficam próximas às flores (elas são cobertas de pingos transparentes, brancos ou âmbar, que são os cristais de THC). As folhas normalmente não prestam para fumar, pois a matéria orgânica (a folha em si) queima muito rápido e por ter muita clorofila, o que dá um gosto ruim. Então uma solução dos cultivadores para maximizar o rendimento é guardar essas folhas para utilizar na mantegonha.
Mas por que colocar a maconha na manteiga e não direto no bolo? Meus caros, os canabinóides que tem os princípios ativos que dão onda