Canibalismo
Exemplos frequentes são o consumo dos machos de alguns insetos, a exemplo de integrantes da ordem mantodea e aracnídeos pelas fêmeas, depois da cópula. Alguns estudiosos acreditam que esta prática aumenta as probabilidades da fêmea ter uma prole forte, por ter ingerido as proteínas do macho, apesar destas espécies se alimentarem habitualmente de outros animais.
O termo terá origem no idioma arawan, por via do espanhol Caribal de “Caribe”, língua falada por uma tribo indígena da América do Sul ou povos caraíbas antilhanos, de que os viajantes europeus reportaram costumes antropofágicos, e poss. com infl. de can ‘cão1’; fr. Canniba [2] Um caso noticiado pelos mídia no Brasil foi refutado por um "pajé" arawan, que afirmou não conhecer a tradição de canibalismo na sua tribo, ou em tribos do grupo arawan; no entanto, afirmou ter ouvido de seu pai que existiram "povos antigos" que comiam os corpos dos inimigos mortos em batalha. Um antropólogo que estudou as tradições destes povos reiterou não existir o canibalismo nas suas tradições[3] .
No caso do canibalismo entre seres humanos, a prática é denominada antropofagia. No entanto, alguns casos recentes que podem considerar-se criminosos (ou relacionados a transtorno mental grave), são noticiados amplamente, tanto na mídia como na internet, como casos de canibalismo[4] . Para além dos casos macabros, ligados a antigos rituais religiosos, ou a casos recentes, existe ainda um caso amplamente noticiado sobre os sobreviventes de um desastre de avião que supostamente teriam cometido canibalismo por uma questão de sobrevivência[5] .