Um tema polêmico, pouco conhecido e muito temido pela sociedade, o canibalismo. O canibalismo é o ato de comer a carne humana, seja através de rituais ou por transtornos psicológicos. O nome “canibal” originou-se quando Cristovão Colombo passou pelas Pequenas Antilhas (atualmente Caribe) onde os povos que habitavam a região tinham o costume de comer carne humana em rituais religiosos. Quem comesse esta carne era chamado de “cariba”, que significava corajoso. Um erro na pronúncia dos europeus criou a palavra “caniba” e utilizavam essa palavra para descrever quem praticava o canibalismo. A prática do canibalismo através de rituais origina-se de muito tempo atrás, onde, inicialmente, os astecas comiam a carne de seus inimigos ou presos, afim de vingança. Povos mais atuais também cometiam o canibalismo, como era o caso da tribo Fore na nova Guiné, onde estava tendo uma polêmica doença chamada “kuru” que atacava mulheres e crianças (principalmente meninas). Foram em torno de 10 anos de pesquisa para descobrir o que causava a tal doença, quando o médico Michael Alpers descobriu, através de um experimento com chimpanzés, que o ato do canibalismo causava esta doença e a tribo Fore tinha uma crença em que, quando os seus familiares morressem, eles deviam comer a carne deles em forma de amor e dor ao seu familiar (já que eles preferiam que o corpo devesse ser comido por uma pessoa que o amasse do que um verme). E essa carne era preparada e comida por mulheres e crianças da tribo, por isso elas eram as mais atacadas. A prática do canibalismo por transtorno psicológico é o mais polêmico, devido à suas atrocidades e seus atos macabros. A pessoa que pratica isso não nasce um canibal, mas sim se torna um. Psicólogos dizem que o canibalismo, muitas vezes, está ligado à perversão sádica, que se originou devido a um trauma de infância, podendo ser abusos dos pais, ou a perda do pai ou da mãe, ou até mesmo na escola, onde a criança/adolescente era humilhado. O caso de