cancer
Metástase é basicamente a disseminação do câncer para outros órgãos – quando as células cancerígenas desprendem do tumor primário (não é uma regra) e entram na corrente sanguínea ou no sistema linfático.
Ao espalhar-se pelo corpo e formar um novo tumor em outro órgão, longe do sítio primário ou local de origem da doença, esse novo tumor é chamado de metastático. Por exemplo, uma paciente diagnosticada com câncer de mama (sítio primário) que algum tempo depois descobre um novo câncer, mas de pulmão, tem um câncer metastático. O câncer de pulmão é constituído por células cancerosas da mama e não de células pulmonares.
Nesse caso, ao analisar as células da doença (câncer de pulmão) é possível perceber que as células do câncer metastático são parecidas com as células do órgão no qual a doença começou. Assim, no exemplo citado acima, a paciente deverá procurar um especialista em mama e não um oncologista especializado em pulmão
Dra. Polianna Rodrigues de Souza, Grupo de Suporte ao Paciente Oncológico do Einstein
oncogenes e genes supressores de tumor
As mutações que ocorrem nos genes relacionados à divisão celular podem resultar em uma proliferação descontrolada. Essas mutações ocorrem principalmente em duas classes de genes, os proto-oncogenes e os genes supressor de tumor.
Em células normais, os produtos dos proto-oncogenes agem em diferentes níveis ao longo do ciclo celular como proliferação, vias de morte celular ou vias de reparo de DNA; entretanto, as versões alteradas dos proto‑oncogenes, conhecidas como oncogenes, podem promover o crescimento de um tumor.
Os produtos dos proto-oncogenes e dos genes supressores de tumor atuam de forma coordenada no controle da proliferação de células normais e agem em conjunto na evolução de um processo neoplásico. Assim, um único gene alterado não é suficiente para a tumorigênese, sendo necessária a ocorrência de uma combinação de alterações que afetam a função de genes pertencentes às duas classes. Em