Cancer de esofago
O câncer de esôfago também é conhecido como câncer esofágico ou neoplasia do esôfago e existem vários subtipos desse câncer. O tipo adenocarcinoma representa de 50% a 80% de toda a incidência de câncer de esôfago e surge a partir de células glandulares que estão presentes na junção do esôfago e do estômago. Há também o tipo de câncer de células escamosas, que surge a partir de células que revestem a parte superior do esôfago.
O câncer do esôfago se inicia na mucosa e se estende para a submucosa e para a camada muscular.
Diagnostico
O diagnóstico é feito com endoscopia, o que implica a passagem de um tubo flexível pelo esôfago e a visualização da parede do esôfago. São realizadas biópsias das lesões suspeitas e examinadas histologicamente para descobrir se os tumores são malignos.
Geralmente são realizados testes adicionais para estimar o estágio do tumor. A tomografia computadorizada do tórax, abdômen e pélvis, pode avaliar se o câncer se espalhou para tecidos adjacentes ou órgãos distantes (principalmente fígado e gânglios linfáticos). A sensibilidade da tomografia é limitada por sua capacidade de detectar massas geralmente maiores que 1 cm.
Fatores de risco
O câncer de esôfago está associado ao alto consumo de bebidas alcoólicas e de produtos derivados do tabaco (tabagismo). Outras condições que podem ser predisponentes para a maior incidência deste tumor são a tilose (espeçamento nas palmas das mãos e na planta dos pés), a acalasia, o esôfago de Barrett, lesões cáusticas no esôfago, Síndrome de Plummer-Vinson (deficiência de ferro), agentes infecciosos (papiloma vírus - HPV) e história pessoal de câncer de cabeça e pescoço ou pulmão.
Tratamento
Independente do estadiamento do câncer de esôfago, a escolha do tratamento adequado para cada paciente depende de alguns fatores, como localização e estágio do tumor, idade, estado geral de saúde e preferências pessoais do paciente.
Os principais tratamentos para o câncer de