Pericia criminal
O texto base foi retirado da revista SuperInteressante, em 2008.
Mostra que a ciência e a tecnologia estão revolucionando a perícia criminal e tornando os trabalhos dos peritos muito mais incríveis. De acordo com o autor do texto, a solução de crimes que antes pareciam perfeitos, está cada vez mais fácil. O Onze de Setembro, acidente de grandes proporções, exigiu dos peritos um trabalho muito perfeito. O material genético, a arcada dentária, entre outros não puderam ser utilizados. Portanto, apoderando-se de tecnologias, testes de DNA ajudaram no processo. Esse era provavelmente o mais difícil trabalho da perícia criminal e; com todo arsenal high tech a vida dos bandidos tornou-se complicada: está cada vez mais duro cometer um crime perfeito. OS TESTES DE DNA Há menos de 5 anos, a polícia precisaria de até 500 células de um criminoso para conseguir uma amostra de DNA decente. Com as técnicas mais modernas, apenas algumas bastam. A técnica é tão sensível que, depois de uma fase inicial de automatização e barateamento do processo, ela tem sido usada para solucionar casos com amostras antes desprezadas, como aquela gota de suor ou, ainda, restos de tecidos epiteliais encontrados em objetos em que o criminoso tenha apenas encostado, como bitucas de cigarro, palitos de fósforo, roupas e armas. Quando o DNA é retalhado, seu reconhecimento agora pode ocorrer através do desenvolvimento dos polimorfismos de nucleotídeo simples (SNP), capazes de identificar mutações do tamanho de uma única letra. Com ela, 40 pedaços de 60 a 80 pares de letrinhas cada já seriam suficientes para os testes de reconhecimento. Tecnologias para fazer os testes de DNA na cena do crime estão sendo providenciadas. Ao que tudo indica, em breve os peritos poderão colher uma amostra biológica na cena do crime, inseri-la num dispositivo de bolso e receber em minutos o nome e uma foto do suspeito. Há cada vez menos pistas invisíveis em uma cena de