Os dois principais produtos oriundos da cana-de-açúcar são o açúcar e o álcool etílico. A produção de energia por meio do bagaço da cana, além da produção de fertilizantes naturais e até mesmo de embalagens vêm abrindo novas perspectivas para o segmento. Outro produto tradicional produzido a partir da cana é a cachaça, bebida destilada genuinamente brasileira, muito apreciada no mercado interno e que começa a ganhar maior reconhecimento no exterior. Além do etanol, a produção de bioeletricidade é uma das atividades da indústria sucroenergética mais significativas e com maior potencial de crescimento no setor. Por meio da queima do bagaço em caldeiras, as cerca de 400 usinas de açúcar e etanol existentes no país geram eletricidade para abastecer suas próprias atividades e, desta forma, são auto-suficientes em energia. Uma parte delas - atualmente pouco mais de 100 - ainda gera excedentes comercializáveis. A rapadura é o açúcar mascavo solidificado, disposto em fôrmas de madeira para esfriar e estruturar-se nos tão conhecidos tijolos. A cana-de-açúcar pode ser consumida in natura, com a mastigação das fibras suculentas do miolo, desprezadas após a extração do caldo. Para os pequenos pecuaristas, que trabalham com gado leiteiro e não possuem condições de formar silos de milho ou sorgo, uma das soluções mais utilizadas é complementar a alimentação dos bovinos com a cana-de-açúcar. Um dos usos mais famosos da cana é a garapa, caldo da cana extraído por meio de moagem. Dos resíduos: vinhaça e vinhoto como fertilizantes. Para os pequenos pecuaristas, que trabalham com gado leiteiro e não possuem condições de formar silos de milho ou sorgo, uma das soluções mais utilizadas é complementar a alimentação dos bovinos com a cana-de-açúcar. O potencial da cana-de-açúcar e os novos usos de seus produtos não param de crescer. O etanol, por exemplo, já é utilizado em motocicletas flex, pequenos aviões e ônibus urbanos. Em São Paulo, 60 ônibus movidos a etanol já