Cana de Açucar
A cana-de-açúcar adapta-se facilmente em regiões de clima tropical, pois necessita de chuvas e boa quantidade de luz solar.
A cana de açúcar é propagada a partir de cortes ou "gemas" até 1 m de comprimento, plantadas em sulcos. Mudas crescem de brotos sobre essas seções da haste. No Brasil, cinco ou seis safras podem ser colhidas antes do replantio. "Cana de açúcar-planta" é a nova safra, colhida cerca de um ano após o plantio (a colheita se dá no início da estação chuvosa – de setembro a novembro), ou, mais comumente 18 meses após o plantio
A cana colhida é processada com a retirada do colmo (caule), que é esmagado, liberando o caldo que é concentrado por fervura, resultando no mel, a partir do qual o açúcar é cristalizado, tendo como subproduto o melaço ou mel final. O colmo é às vezes consumido ao natural (mastigado), ou então usado para fazer caldo de cana e rapadura. O caldo também pode ser utilizado na produção de etanol, através de processo fermentativo, além de bebidas como cachaça ou rum e outras bebidas alcoólicas, enquanto as fibras, principais componentes do bagaço, podem ser usadas como matéria prima para produção de energia elétrica, através de queima e produção de vapor em caldeiras que tocam turbinas, e etanol, através de por processos que transformam a celulose em açucares fermentáveis.
A importância da cana de açúcar pode ser atribuída à sua múltipla utilização, podendo ser empregada ao natural, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e álcool.
De origem asiática, a cana-de-açúcar foi trazida para o Brasil pelos portugueses na primeira década do século XVI. A cultura