cana de açucar
Embora se tenha ensaiado com êxito o uso de várias máquinas para cortar cana, a maior parte da colheita ainda é feita manualmente, em todo o mundo. O instrumento usado para o corte costuma ser um grande machete de aço, com lâmina de 50 cm de comprimento e cerca de 157 cm de largura, um pequeno gancho na parte posterior e cabo de madeira. A cana é abatida, cortam-se as folhas com o gancho do machete e dá-se outro corte na parte superior, à altura do último nó maduro. As hastes cortadas são empilhadas e depois recolhidas, manualmente ou com máquinas. Atadas em feixes, são levadas para as usinas, onde se trituram os caules para extração do caldo e posterior obtenção do açúcar. Ver Beterraba.
No Brasil, a indústria açucareira remonta a meados do século XVI. Nascia então o ciclo do açúcar, que durou 150 anos. O Brasil foi pioneiro no uso, em larga escala, do álcool etílico (obtido da cana) como combustível automotivo. Em 14 de novembro de 1975, lançou-se o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que deveria suprir o país de um combustível alternativo e menos poluente que os derivados de petróleo, mas acabou sendo desativado.
Classificação científica: família das gramíneas, espécie Saccharum