Campos dos goytacazes
A cidade de Campos recebia escravos vindos diretos da África devido ao modelo econômico baseado na monocultura e extratividade, com utilização de mão de obra escrava. O negro passou a ser uma figura importante no contexto da cidade. Trazido para fortalecer a economia o negro foi inserido nas, mas diversas áreas de trabalho, como na área agrícola, artesanato e até nos trabalhos domésticos. Assim o negro passou a fazer parte da construção da cidade e também da família brasileira.
Em 28 de março de 1835, a Vila de São Salvador foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campos dos Goitacazes. A categoria da cidade nessa época foi elevado devido o forte cultivo de cana de açúcar e proliferação dos engenhos.
Em 1837, com o surgimento da ferrovia, transformou o município em centro ferroviário da região.
Em 1875, já havia 245 engenhos de açúcar, com 3.610 fazendeiros estabelecidos na região. A primeira usina, construída em 1879, chamou-se Usina Central do Limão e pertencia ao Dr. João José Nunes de Carvalho.
Com a riqueza trazida pela cana-de-açúcar, a cidade cresceu e se desenvolveu; as construções de sobrados e solares confortáveis se espalharam por todas as áreas próximas ao Rio Paraíba do Sul. Uma poderosa aristocracia agrária surgiu da atividade açucareira e passou a influir na política e no poder do Império.
Por sua importância, Campos recebeu quatro vezes a visita de D. Pedro II: a primeira em 1883, quando o imperador inaugurou a luz elétrica da cidade, que passou a ser, assim, a primeira cidade da América do Sul a contar com este avanço tecnológico.
Os campistas