Gepgrafia regional

542 palavras 3 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO-CEUCLAR
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: Geografia Regional
PROFESSOR:

A presença européia na África rompeu de maneira dramática o isolamento da África Subsaariana. Desde o século XVI, quando foram criadas as primeiras feitoras comerciais Portuguesas na costa atlântica, a região integrou-se ao mundo como fornecedora de quantidades crescentes de escravizados para os plantations americanas. Estima-se que a deportação forçada para a América tenha atingido 15milhões de negros entre os séculos XVI a XIX, e que só a América portuguesa tenha recebido entre 3 e 5 milhões de cativos nesse período. No final do século XIX, iniciou-se uma segunda fase da dominação européia, que envolveu também a África do norte. Desta vez, os europeus não queriam apenas o trabalho escravo, mas também o território e as riquezas naturais africanas. A Europa se industrializava e precisava de uma quantidade crescente de alimentos e matérias-primas. Em 1985, durante o congresso de Berlim, foi decidido que o território africano seria partilhado entre as principais potências coloniais européias, e cada uma delas tinha de ocupar seu espaço o mais rápido possível, sob pena de perder a possessão. O território africano, praticamente inexplorado nos séculos anteriores, foi então completamente retalhado: só a pequena Libéria e a Abissínia (atual Etiópia) continuaram independentes. As fronteiras coloniais surgidas no congresso de Berlim foram traçadas de acordo com o poderio de cada potência colonial, e não de acordo com as realidades culturais existentes na África. Por isso, muitas vezes essa fronteiras separaram o mesmo povo em dois ou três territórios controlados por potências diferentes ou unificaram inimigos históricos em uma mesma colônia. A colonização européia da África manteve-se até o final da segunda guerra mundial, quando a Europa perdeu o poder político e militar para as novas potências (EUA, URSS).
No

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