Campos de extração de petróleo
O LEA contou com investimentos de cerca de R$ 2,4 milhão da Petrobras e é o maior laboratório do tipo no mundo. A unidade é capaz de reproduzir condições parecidas às encontradas nos poços reais de escavação de petróleo. Com direito até a uma máquina de bombeio, ele simula três poços de produção, em escala real, através de longos tubos. A grande diferença é a profundidade - 32 metros -, bastante inferior a de um poço real.
Um dos coordenadores do projeto, Leizer Schnitman explica que cada tubo trabalhará um método diferente de elevação do fluido. “Um será o bombeio centrífugo submerso, o outro é o bombeio de cavidade progressiva e o terceiro ainda não foi definido”, contou.
De acordo com Schnitman, a ideia é validar os experimentos para que eles possam ser utilizados em campo. “São testes de validade real, com equipamentos iguais aos que são usados na exploração de fato e que nos permitirão ter a noção de como o fluido se comporta diante das pesquisas”, observou.
Outro coordenador do laboratório, Herman Augusto Lepikson destacou que a principal característica da estrutura é que ela permite enxergar o fundo do poço. “Isso facilita o controle e acompanhamento de como o fluido se comporta”.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou que a expectativa é de que os experimentos do laboratório possam ser aproveitados nos campos, não só da Bahia. Ele ressaltou que os campos baianos, que hoje totalizam 2,5 mil poços, produzem cerca de 48 mil barris de petróleo por dia, enquanto que, na Bacia de Santos (SP), um único posto produz 36 mil diariamente. “Então precisamos investir em tecnologias que possam dar um novo ânimo a essa produção”.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, a ideia é poder agregar as tecnologias para se ter uma exploração com uma maior viabilidade econômica. “O número de poços hoje é insuficiente e quase