Campeonato de foguete
Barbalha. Sonhar não custa nada. Mas a criatividade pode levar a voos inimagináveis. Os cinco alunos da Escola Estadual de Educação Profissional Otília Correia Saraiva - Liceu de Barbalha, conseguiram ter a primeira colocação em nível de estado, na IV Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG) e agora avançam para etapa nacional. Isso, depois de passarem por várias equipes dentro da própria escola, primeiramente. Hoje, estão entre os preferidos para a II Jornada Brasileira de Foguetes, que se realizará nos três primeiros dias de dezembro deste ano, em Passa Quatro, no Estado de Minas Gerais. O grupo foi batizado de Apollo XI, em homenagem a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de julho de 1969. Com o primeiro resultado o grupo já se inclui entre os 50 melhores do Brasil.
A equipe está empolgada e o treinamento acontece todos os dias com os foguetes. A ideia é poder quebrar recordes consecutivos, para se chegar em Minas Gerais e poder mostrar o potencial da região. "Vamos estar lá para ganhar mesmo. Queremos vir para o Cariri com este prêmio", diz o estudante Samuel Teixeira da Silva. O trabalho foi iniciado com várias pesquisas, tanto no laboratório do Liceu, como também nas ruas. A maioria dos integrantes do grupo reside na Zona Rural.
As garrafas pet foram usadas, inicialmente, e também produtos para o combustível do foguete, feito de materiais simples, como garrafas de plástico, papelão e madeira, para dar peso e sustentação a base. Limão e refrigerante, entre outros produtos ácidos, são os combustíveis que podem dar pressão para que a experiência tenha a sua eficiência necessária. Mas os alunos foram mais longe e chegaram ao que consideram ideal como forma de manter o pequeno foguete no ar e de forma equilibrada, até ser classificado em nível de Estado.
Experimentação
Durante a modalidade escolar o