Campanha de Pé no Chão Também se Aprende
Também se Aprende a Ler
• Foi um Movimento de Educação Popular que, tendo nascido no âmbito dos Comitês Nacionalistas, quando das eleições de 1960 para Prefeitos de Natal (RN), veio a se desenvolver na Secretaria
Municipal de Educação durante a administração Djalma Maranhão.
• Sem dinheiro para a construção de prédios escolares, a Prefeitura apelou para a população: onde fosse cedida, gratuitamente, sem cobrança de aluguel, uma sala, seria instalada uma Escolinha.
• Numa reunião, início de fevereiro de 1961, no Comitê Nacionalista das Rocas, em uma das salas do grupo escolar do professor Acrísio
Freire, surgiu a ideia de se fazer uma escola de palha de coqueiro.
As oito fases
• Segunda fase é a escola sem paredes, coberta de palha de coqueiro e o piso de barro batido. Em 1961, construíram-se Acampamentos.
• A criança pobre não tinha necessidade de deslocar-se para uma região distante de sua residência e não se exigia uniforme para estudar.
• Hortas e aviários, cuja produção era consumida pelos alunos na merenda diária e parque de recreação.
• Terceira fase (1962): alfabetizar de casa em casa os adultos que tinham resistência de ir à escola.
• Quarta fase (1962), houve criação do Centro de Formação de Professores (CFP).
• Quinta fase (1963) “De Pé no Chão Também se Aprende uma Profissão”.
• Sexta fase: A Cartilha de Alfabetização de Adultos, lançada em abril de 1963: o livro de uma escola democrática. • Sétima fase: A interiorização da Campanha.
• Oitava fase – A escola brasileira com dinheiro brasileiro. • O “Pé no Chão” foi destruído pelo Golpe Militar em abril de 1964, sob a acusação de que estava comunizando o Nordeste.