Camara de reflexão
IrMarcos Valentim
AG D G ADU A CÂMARA DE REFLEXÃO
PRINCIPIA O MAÇOM, NOS SEUS PRIMEIROS PASSOS, SENDO CONDUZIDO PARA A CÂMARA DE REFLEXÃO, AINDA NA QUALIDADE DE PROFANO, ONDE PERMANECE GRANDE PARTE DO TEMPO QUE ANTECEDE O RITUAL DE INICIAÇÃO. GUIADO PELO 1º EXP, O CANDIDATO É RECOLHIDO PARA A CÂMARA DEVIDAMENTE VENDADO, QUE RETIRA A VENDA, FECHA A PORTA, TRANCANDO-A. EM UM AMBIENTE DE PENUMBRA E SOLITÁRIO O CANDIDATO DEPARA-SE COM OBJETOS E DIZERES DE ADVERTÊNCIA COLOCADOS EM VOLTA, OBJETIVANDO INDUZI-LO À REFLEXÃO, A UM EXAME DE CONSCIÊNCIA SOBRE “DE ONDE VIEMOS?” “PARA QUE VIÉMOS?” “E PARA ONDE IREMOS?”.
EM UMA CÂMARA DE REFLEXÃO O HOMEM, CANDIDATO À INICIAÇÃO MAÇÔNICA, VAI DE ENCONTRO A SI MESMO, ANALISANDO TUDO AQUILO QUE JÁ VIVEU E AS AÇÕES QUE PRATICOU AO LONGO DE SUA EXISTÊNCIA, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS, DE VALORES RELEVANTES OU MESMO AQUELAS SEM CONSISTÊNCIA PARA O SEU CRESCIMENTO E O CRESCIMENTO DAQUELES QUE ESTÃO A SUA VOLTA.
É NESTE LOCAL, TAMBÉM, QUE O CANDIDATO É DESPOJADO DOS METAIS E DOS DEMAIS BENS MATERIAIS QUE OSTENTA, BEM COMO É DESPIDO DE PARTE DE SEUS TRAJES FICANDO NA SITUAÇÃO DE “NEM NU, NEM VESTIDO”, O QUE CARACTERIZA DE MANEIRA PECULIAR À CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO.
NA CÂMARA DE REFLEXÃO, NOS DEPARAMOS COM DOIS CONTEÚDOS, O FÍSICO E O MÍSTICO.
O CONTEÚDO FÍSICO
UM LOCAL ISOLADO, UMA CAVERNA OU ATÉ MESMO UM TÚMULO, ONDE A PESSOA AINDA VIVA, ESPERA A SUA PASSAGEM “DAS TREVAS PARA A LUZ”, PORTANTO O ASPECTO FÍSICO DA CÂMARA DE REFLEXÃO É DE SUMA IMPORTÂNCIA, UMA VEZ QUE O CANDIDATO NÃO CONHECE O SIGNIFICADO E NEM COMO É O ACESSO E O LOCAL PARA ONDE O CONDUZEM. POR TAIS CIRCUNSTÂNCIAS, CERTAMENTE, DE INÍCIO, CAUSARÁ UM COQUE, UM DESCONFORTO.
A PARTIR DO MOMENTO QUE O CANDIDATO VAI ENTRANDO EM CONTATO COM OS OBJETOS, COM AS INSCRIÇÕES E ATÉ MESMO COM O AMBIENTE DE PENUMBRA, AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES SÃO SUBSTITUÍDAS PELA CONTEMPLAÇÃO QUE