Trabalho sobre a camara de reflexao
AUG E RESP LOJ SIMBÓLICA
" FÉ E EQUILIBRIO DE EMBU GUAÇU Nº 770"
Ven M
IIr 1º e 2º VVig
Meus queridos e amados IIr
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TRABALHO DE REFLEXÃO SOBRE A CÂMARA DAS REFLEXÕES
O primeiro passo para um maçom se dá na Câmara de Reflexão, ou no plural Câmara das Reflexões, um espaço relativamente pequeno, até mesmo oculto, fora do conhecimento dos obreiros, cuidadosamente camuflada, na maioria das vezes com entrada secreta, de diminuto tamanho, imitando, quanto possível, o “ventre da terra”, uma gruta ou um túmulo.
A primeira parte da iniciação é desenvolvida nessa Câmara que por esse motivo assume grande relevância, ninguém poderá ser regularmente iniciado se não passar um tempo determinado dentro dessa Câmara.
A grosso modo, podemos descrevê-la como um recinto cujas paredes e tetos são pintados de negro, há uma mesa e um banco, sobre a mesa, uma ampulheta, um crânio humano, um vaso com sal, uma luz de vela e papéis a serem preenchidos, na parede dizeres alusivos ao ato.
O candidato é introduzido à câmara de reflexão tendo os olhos vendados, é colocado sobre a cadeira e sua mão colocada em cima do crânio (relato próprio), nesse momento é desvendado e observa ao seu redor dizeres e o papel sobre a mesa.
O silêncio sepulcral o conduz à meditação, odor de mofo, cercado de símbolos mortuários, lhe dá consciência que há de chegar à sua vez, mais cedo ou mais tarde, e nesse momento é que várias coisas lhe passam pela cabeça, seria ali o fim? Seria ali o começo de uma nova vida? Porque estar ali? Porque daqueles dizeres? Existe vida após a morte? Enfim, esse momento nos remete ao mais profundo silêncio e reflexão, aprende em alguns instantes a desprezar a matéria e a valorizar o que é espiritual, afinal o que levamos dessa vida? Ao mesmo tempo ficamos convencidos que realmente retornamos ao “ventre materno” e renasceremos para novas oportunidades e novas compreensões, pois ao ser convidado pelo seu padrinho, lhe foi dito que a Maçonaria