A câmara de reflexões (maçonaria)
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1º Vig(
2º Vig(
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“A CÂMARA DAS REFLEXÕES”
CÂMARA – [Do grego kamára, ‘abóbada’, pelo latim vulgo ‘camara’.]
REFLEXÃO - [Do latim reflexione, ‘ação de voltar para trás, de virar’; ‘reciprocidade’.]
CÂMARA DAS REFLEXÕES: Local tenebroso que contém diversos símbolos e grafias, desconhecido pelo candidato, usado para um encontro consigo mesmo, para uma vivência íntima, através de uma “auto-análise”, o candidato é transportado ao seu passado para que medite e avalie seu “Eu” interior. Regresso ao passado, analisando sua conduta no “Mundo Profano” (1), e uma preparação para a “Vida Maçônica”, é o discernimento do “Bem e do Mau” da “Luz e das Trevas”.
A Câmara de Reflexão representa um dos quatro elementos alquímicos da Antigüidade: a Terra, e simboliza o útero (da mãe-Terra), de onde o candidato nasce para uma nova vida, através do processo iniciático.
Nas mais antigas cerimônias iniciáticas, inclusive religiosas - já que o hábito remonta ao início da Idade dos Metais, 6.000 anos a.C. - o candidato ficava recluso numa caverna, de onde, em determinado momento, saía por um orifício, como se estivesse nascendo, vindo à luz. Pode-se interpretar, também, como a tumba, de onde o candidato renasce, para uma nova vida de luz. O conceito de masmorra é tardio e só surgiu em função do simbolismo da queda da Bastilha, através do modernismo. A permanência na Câmara tem, porém, origem nos hábitos da Cavalaria medieval, que floresceu a sombra da Igreja, assim como a Maçonaria de Ofício (ou Operativa) e a própria Maçonaria dos Aceitos (ou "Especulativa"), em seus primórdios. O candidato a cavaleiro começava cedo, aos 15 anos, a sua preparação, primeiro como pajem, executando os serviços domésticos do castelo e, depois, como escudeiro, acompanhando o seu senhor feudal nas batalhas e combatendo ao seu lado. Aos 21 anos, ele era armado cavaleiro, numa cerimônia à qual a Igreja, a partir do século XI, imprimiu um forte