calorímetro de gelo
No final do século XVIII o calorímetro foi criado, e se transformou no instrumento necessário para desvendar os mistérios que rondavam a calorimetria. Os mais conhecidos químicos desse período se propuseram a estudar de forma mais ou menos intensa os estudos sobre o calor. Os químicos que ficaram conhecidos por esse e outros estudos foram Taylor, Black, Fahrenheit, Watt, Boerhaave, Lomonosov, Lavoisier, Dalton, Crawford e Cavendish.
As primeiras medidas da capacidade calorífica foram medições dos calores específicos, realizadas através do método de mistura, no qual uma determinada quantia de uma substância aquecida e de uma substância fria, que quase sempre era água, eram misturadas e observadas a temperatura inicial das substâncias separadas e a temperatura final da mistura.
As medidas qualitativas foram realizadas por Boerhaave, Fahrenheit e Lomonosov, acredita-se que foi Black que iniciou os estudos primários a respeito de quantidade nos quais ele mediu a “capacidade de calor da matéria”. Ele também mediu o calor de fusão e vaporização da água, o qual foi chamado de calor latente. Desta forma, na metade do século XVIII, Black juntou os conceitos de calor latente com a capacidade calorífica, mostrando como as alterações no calor poderiam ser medidas.
Dentre os calorímetros usados naquele tempo, o de Lavoisier e Laplace, que é muito mais bem elaborado que o de Black, foi o que obteve maior êxito. O calorímetro de gelo como ficou conhecido, nasceu em 1784, ele contém gelo em um compartimento interno cercado por um recipiente externo totalmente preenchido também por gelo. No recipiente interno é colocado um objeto à alta temperatura, previamente aquecido. Quando esse objeto que estava à alta