calor
Levando-se em conta essa variação de calor, pode-se dividir os processos de reações químicas em endotérmicas e exotérmicas. [1]
Nas reações endotérmicas ocorre absorção de calor (endo = para dentro). Um exemplo desse tipo de reação é a fusão do gelo, que só é possível por meio da absorção de calor, que rompe as ligações de hidrogênio entre as moléculas da água, mudando-a do estado sólido para o líquido. [1]
Em reações exotérmicas ocorre liberação de calor (exo = para fora). Um exemplo típico desse tipo de reação são as reações de combustão. O carvão, por exemplo, quando queimado, libera calor. Todas as reações de combustão são exotérmicas. [1]
Nas reações endotérmicas a energia final (dos produtos) é maior que a energia inicial (dos reagentes). Devido a isso, convencionou-se representar a variação de calor com o sinal positivo (+). Por outro lado, nas reações exotérmicas a energia final é menor que a energia inicial, sendo, por isso, representada por um sinal negativo (-). [1]
A energia absorvida ou liberada em uma dada transformação pode ser medida através de um aparelho chamado calorímetro. Também pode ser calculada por meio de uma equação: Q = m.c. Δt (onde, Q é a quantidade de calor liberado ou absorvido pela reação; m é a massa; c é o calor específico e Δt é a variação temperatura sofrida). [1]
A entalpia é o conteúdo de energia de cada substância participante da reação. A variação de entalpia de um sistema é o calor liberado ou absorvido quando uma transformação ocorre sob pressão constante. [2]
A variação de entalpia em um dado processo depende de vários fatores, nomeadamente do estado de agregação dos componentes (sólido, líquido ou gasoso), da pressão e temperatura, e da natureza da transformação. A variação de entalpia