Calor de reações
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA 1 EXPERIMENTAL
Larissa Nunes Sousa 2012006234
Marina Carvalho Chaves 2012038425
Raíssa da Conceição Feitosa da Silva 2012029696
CALOR DE RAÇÕES IÔNICAS
Profª. Ms.: Núbia Rodrigues
São Luís-MA
2013
CALOR DE RAÇÕES IÔNICAS
1. INTRODUÇÃO
Todos os processos físicos e químicos envolvem, além das transformações químicas e mudanças de estados físicos, variações energéticas. Desta maneira, um enfoque que é dado pela calorimetria, se baseia justamente em medir as variações energéticas que acompanham os processos físicos e químicos. O conceito da calorimetria envolve a aplicação da primeira lei da Termodinâmica que estabelece que a energia é conservada nas transformações:
Onde Variação da energia interna; entalpia, energia de qualquer sistema que pode ser expressa em termos de seu equivalente em calor; trabalho realizado pelo sistema.
A medida direta dos calores envolvidos nas reações químicas é uma parte da calorimetria a qual não é muito valorizada uma vez que muitas destas reações ocorrem sob condições que estão fora do alcance das medidas calorimétricas diretas. No entanto, reações de dissociação, neutralização e muitas reações iônicas de precipitação, são susceptíveis de observação calorimétrica direta.
Para calcular a quantidade de calor liberada ou absorvida durante uma reação química, é necessário conhecer a capacidade calorífica do interior do calorímetro. Esse conceito, de acordo com Russel, baseia-se na quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do sistema de 1ºC. A determinação da capacidade calorífica de um calorímetro é feita utilizando-se água. Sabendo que o calor cedido/ganho pela água deve ser igual ao calor ganho/cedido pelo calorímetro. O calor de neutralização é a variação de entalpia liberada verificada na neutralização total de hidrogênio