Calor de Reação
Engenharia Mecânica – Disciplina de Química Tecnológica
1 INTRODUÇÃO
A experiência em laboratório teve o intuito de nos mostrar a entalpia como fonte de energia presente nas reações e ações sobre as substancias dispostas pelo professor, e medir as diferentes temperaturas dissipadas ou absorvidas durante os experimentos.
2 REVISÃO DA LITERATURA
Segundo John Blair Russell (1994) a primeira lei da termodinâmica mostra que a quantidade de calor que é absorvida ou liberada pelo sistema durante uma variação depende de como a variação ocorre. Especificamente, depende de quanto trabalho é feito durante o processo. Por enquanto, limitaremos nossas considerações sobre o trabalho ao trabalho e expansão. Sob esta restrição, se o sistema é impedido de se expandir (ou de se contrair), isto é, se é mantido em volume constante, não pode fazer trabalho nem pode ser feito trabalho sobre ele durante qualquer transformação. Para processos onde nenhum trabalho de expansão pode ser realizado, a primeira lei mostra que:
q = ΔU – w = ΔU – 0 = ΔU (à volume constante)
O que quer dizer que o calor absorvido durante um processo à volume constante é igual a variação de energia do sistema. Segundo a Revista Infopédia (2013) o calor de reação, como o próprio nome indica, consiste na energia que se liberta ou se consome no decurso de uma reação química completa, de quantidades molares dos reagentes. Os calores de reação são mais conhecidos pelo nome de calores de formação. Se a reação ocorrer a 25 ºC e 1atm, o calor libertado é definido como sendo o calor padrão de formação do composto e é representado por ΔH0 ou ΔH0298. Por convenção, o calor de formação (entalpia) de qualquer elemento químico puro, no estado padrão, sempre será igual a zero. Geralmente, as reações químicas são acompanhadas pela libertação ou absorção de calor, em virtude das diferentes estruturas moleculares, portanto, de energia, entre reagentes e produtos. Exemplo: