Caldeirão vivo
São 29 imagens em exposição, que narram à história do sitio Caldeirão, apesar da mesma ter sido silenciada, que fica localizado no distrito de Santa Fé a 30 km da cidade do Crato.
Antes do documentário, os organizadores da Exposição recitaram um poema de Patativa do Assaré, titulado “Beato José Lourenço”, que fala sobre o líder do Caldeirão, fiel seguidor de Padre Cícero que acolhia os necessitados e pregava a fé.
Raimundo Batista, uma espécie de guia informal, narra no documentário sobre seu dia-a-dia e a história do local onde vive. Informa que tem 14 filhos e 36 netos e que nunca teve preguiça de trabalhar. É ele que cuida do sítio. Durante o documentário, convidados, como Carla Michele Quaresma, relatam a importância do Seu Raimundo e do Caldeirão para os observadores, pesquisadores, turistas ou pessoas que apenas querem conhecer mais a fundo a história do sítio.
A exposição foi premiada através do concurso público – IV Edital das Artes (área de fotografia) e mostra para as pessoas a importância de trazer o Caldeirão para mais perto do nosso povo e da nossa gente. Trás a mensagem da comunicação, que é compartilhar. Ela busca ainda, retratar as belezas e a pureza do nosso sertão. Desde o agricultor – o seu trabalho e a sua forma de vida simples – até o olhar inocente de uma criança – suas brincadeiras e sua pureza.
No local da exposição, foi colocado um altar com a imagem do Beato José Lourenço e no local do documentário havia um cenário retratando bem o sertão nordestino. No final da Exposição houve uma apresentação do Grupo Folclórico Mira Ira.
Enfim, a Exposição quer passar para as pessoas que o povo está sempre na posição de “acuado” e fragilizado. A exposição mostra esse povo. Mas apesar disso, não deixam de ter