O Mito da Deusa - Resumo
Aluna: Patrícia Souza
Turma: 3025
O Mito da descida da Deusa
Seguindo o curso natural de todas as coisas, o Deus começa a fraquejar e segue sua caminhada rumo a Terra do Verão, onde irá definhar até morrer. A
Deusa despede-se dele imersa em sua tristeza e solidão…
Contudo, a saudade de seu amado faz com que ela deseja compreender os mistérios acerca da morte e segue ela rumo ao Mundo Subterrâneo, pelo
Sagrado Rio da Descida até se deparar com o primeiro dos sete portais do submundo, onde foi desafiada por seu guardião que exigiu uma de suas vestes para que passasse, “pois nada pode ser dado sem que algo seja oferecido em troca”. E em cada um desses portais, a Deusa teve que pagar o preço da passagem, pois os guardiões assim lhe diziam:
“Despe-te de tuas vestes e livra-te de tuas joias, pois não há nada que possas trazer ao nosso domínio.”
No primeiro portal ela deixou o cedro, no segundo sua coroa, no terceiro o colar, no quarto seu anel, no quinto sua guirlanda, no sexto as sandálias de seus pés e no sétimo foi despida de seu vestido. Só então ela foi conduzida, como um ser vivo que busca ingresso no Reino dos Mortos e dos Poderosos.
A Deusa permaneceu nua e assim foi apresentada a ao Senhor do
Submundo, que ficou encantado com sua beleza. Tal encantamento o fez ajoelhar-se aos seus pés… Depondo sua espada e sua coroa aos pés dela:
“Abençoados são os teus pés, pois te trouxeram por esta senda”!
Ele então se ergueu e disse a Ela:
“Fica comigo, eu imploro, e deixa teu coração ser por mim tocado.”
E ela respondeu:
“Eu não te amo. Mas diga-me, por que fazes todas as coisas que eu amo e nas quais me comprazo fenecerem e morrerem?”
“Senhora, trata-se da idade e da fatalidade, contra as quais sou impotente. A idade, o envelhecimento, leva todas as coisas a definharem, mas, quando os homens morrem ao desfecho de seu tempo, concedo-lhes repouso a alma, paz e força para que possam