a dança que salvou zeus

Resumo texto A Dança que salvou Zeus. História da Arte.
Por Flávio Ferreira Barbosa.

Os mitos possuem um peso significante para a dança. A história da Deusa que, para proteger seu filho do próprio pai, que se alimenta de primogenitos, ensina um ritmo com bater de pés revela a crença ou necessidade desta de um contato direto do divino com o humano. O que nos leva à gratidão da Deusa para com os homens que, ao ser cultuada com danças, retribui dando fartura na colheita, vitória nas guerras e saúde. Começa o culto ao deus com danças que mais a frente se transformará em uma representação por vezes narradas, por vezes dialogadas desses mitos chamado teatro.
As indiscrições adultérias de Zeus mostram um deus que foge ao nosso conceito de santidade, o que indica que os valores de divindade eram bem diferentes dos dias contemporâneos. Zeus poupou a vida de seu filho bastardo, Dionísio, da fúria de sua mulher, Hera duas vezes. Até que Hera encontrou um meio de conseguir sua execução. Zeus poupa-lhe novamente colocando o feto dentro de sua coxa terminando a gestação. Outras observações interessantes sobre esse mito surgem com a reflexão dos personagens, como: Um deus materno que exerce os papéis de pai e mãe simultaneamente, que desfruta dos prazeres do mundo divino e humano sem amarras a conceitos atuais de casamento e núcleo familiar.
Conclui-se que se a própria figura de autoridade divina suprema tinha uma liberdade sexual tão elevada, com as orgias se buscava um encontro psiquico em que se elevasse ao plano divino, afinal, Deus fazia parte de algo que o cristianismo busca afastá-lo e separá-lo, uma vez que pouco se lê sobre Deus e sexo nas escrituras.
A dança que desde o primeiro momento foi usada para cultuar deuses, fazer agradecimentos ou clamores, começou a se elaborar com percussões, coros e logo após vozes e frases narrando as histórias da mitologia, assim a dança deu origem ao teatro. No teatro bem se representava o drama dos mitos. Não apenas se