Café no Brasil
Em 1816, surgiram pequenas fazendas de europeus nas regiões do Rio de Janeiro, com casas pequenas e sem luxo. O alastramento do café provocou desmatamento, o que impediu que fosse feito um sistema arquitetônico, deixando a arquitetura simples e precária. Em 1857, o governo imperial desapropriou todas as propriedades e os cafezais deram espaço ao reflorestamento, dando fim a agricultura comercial do café no Rio de Janeiro e expandindo para o interior.
A chegada da família real portuguesa deu inicio a transformações no país, que levou a separação do Brasil de Portugal e ao amadurecimento da arquitetura acadêmica classicizante. A planta do café se uniu tão fortemente a política, que o Escudo de armas do Império possuía dois ramos de café e tabaco, que representavam a riqueza comercial.
Com a abolição da escravatura, a produção do café quebrou imediatamente, e no período do século XIX, mais de 50% das exportações brasileiras vinham do café. O início da industrialização se deu no Rio de Janeiro, onde a economia agrária faliu, mas deixou uma boa rede ferroviária. A cultura cafeeira chegou a São Paulo no início do século XIX e foi impulsionada para o interior da região com a chegada da ferrovia.
A arquitetura e a urbanização de São Paulo foram marcadas pelo crescimento da população e da riqueza, marcas essas que foram confundidas com a grande riqueza industrial.
Em 1929, ocorreu a maior crise econômica cafeeira, graças à