Brasil do Café
O cacau e a borracha ganharam destaque na produção agrícola. O surto da borracha – Pará e Amazonas – levou o Brasil a dominar 90% do comércio mundial. Porém, o principal produto de exportação brasileira será o café.
1. DESENVOLVIMENTO
A ECONOMIA DO BRASIL IMPERIAL
As primeiras décadas do século XIX assistiram a uma expansão agroexportadora nacional, seguida de uma queda nas exportações que causou crises financeiras, déficits econômicos e agravou a nossa divida externa.
O tratado de 1810 celebrado com a Inglaterra ainda no período joanino, os tratados de comércio e navegação, a aliança e a amizade facilitaram a entrada de mercadorias inglesas, mediante a redução de tarifas alfandegárias sobre os produtos britânicos que entravam no Brasil. Sendo assim esses tratados acabavam representando um entrave para a industrialização brasileira que não podia concorrer em preço e em qualidade com as mercadorias inglesas.
Já na segunda metade do século XIX, assistimos a uma expansão comercial brasileira com o surgimento de novos parceiros econômicos entre eles os EUA.
Temos também nessa época a expansão da lavoura cafeeira em duas importantes áreas o Vale do Paraíba e no Oeste Paulista e temos também o surto da industrialização na chamada era Mauá e da persistência da dependência externa de nossa economia. O CAFÉ NO BRASIL
Ao final do século XVIII ocorre o crescimento da produção em escala comercial do café, fruto da demanda na Europa e nos EUA.
Os investimentos da cultura cafeeira nos remetem a 1808, quando a família real portuguesa chega ao Brasil. Este momento faz entrar muito dinheiro no país, o comercio cresceu bastante, portanto havia capital para investir, alem disso, o próprio rei Dom João VI, distribuía sementes para incentivar os proprietários de terras.
No Rio de