Cafeína
A cafeína é uma metilxantina, mais consumido em todo o mundo encontrada em alta concentração no café, mas também presente no chá, em bebidas de cola, no chocolate e no cacau.
Histórico;
A cafeína é consumida há milênios, havendo relatos de consumo dessa substância pelos chineses, já no século IVa.C. Nichos de cultivo e consumo de cafeína já existiam na Arábia e na Etiópia há séculos. Os espanhóis e holandeses popularizaram a cafeína na Europa, durante o período de conquistas ultramarinas européias. Atualmente, a cafeína é mundialmente consumida, fazendo parte da cultura de muitos países e sendo, inclusive, vital para algumas economias; a Grã - Bretanha, a Escandinávia e os EUA são os maiores consumidores de cafeína. O interesse pelo estudo dessa substância teve início no século XIX, sendo que naquela época, a cafeína era vista como tônico mantenedor da sobriedade; nas últimas décadas, uma vasta gama de estudos tem sido realizada, no sentido de averiguar seus efeitos nocivos e potencial de abuso.
Mecanismo de Ação;
A cafeína atravessa a barreira hemato - encefálica, tendo uma série de efeitos neurobiológicos. O aumento de monofosfato cíclico de adenosina e de guanosina, é causado pela inibição da fosfodiesterase e bloqueio dos receptores de adenosina.
Farmacocinética;
As metilxantinas são bem absorvidas por via oral. A cafeína se distribui or todo o organismo, incluindo o cérebro. As metilxantinas atravessam a placenta e são secretadas no leite materno. Todas elas são biotransformadas no fígado, em geral pela via CP1A2 e os metabólitos são excretados na urina.
Farmacodinâmica;
A farmacodinâmica é o que o agente faz no corpo. A cafeína tem um efeito direto sobre o sistema nervoso central, fazendo com que fiquemos mais alerta. Em doses moderadas, a substância pode trazer uma série de benefícios para o organismo, incluindo a melhora da memória e da concentração, além de ajudar na saúde mental como um todo. O café – que pelo seu grande consumo acaba