Cadeias de suprimentos globais Para que um produto ou serviço seja consumido por seu usuário final, ele passa, normalmente, por uma seqüência de atividades, relacionadas a fornecimento, transformação e demanda, envolvendo um fluxo de material e informações entre diversas empresas. Essa seqüência de atividades e organizações é normalmente chamada de “cadeia de suprimentos”. Genericamente, uma cadeia ou rede consiste de “nós”, ou seja, posições, ocupadas por firmas, unidades de negócios, associações comerciais e outros tipos de organizações e ligações entre esses membros, que se estabelecem por meio de suas interações (THORELLI, 1986). Harland (1997) propõe que os níveis da cadeia estão relacionados a processos internos de uma empresa, díades (relacionamento de firmas com fornecedor ou cliente diretos), conexões entre três ou mais organizações e uma cadeia completa, com diversos membros se relacionando entre si. Mentzer et al. (2001), no entanto, argumentam que uma cadeia de suprimentos consiste necessariamente em três ou mais instituições que mantêm constante troca de materiais e informações, com o objetivo de fornecer um produto ou serviço a um cliente final, parte dessa rede. A cadeia de suprimentos varia conforme sua complexidade, dependendo do número de elos. Bozarth et al. (2009) complementam que a complexidade de uma cadeia de suprimentos depende não só do número de elos (complexidade de detalhes), mas também de sua dinâmica em termos de produtos, processos e relacionamentos (complexidade dinâmica). Estes autores argumentam ainda que a complexidade da cadeia pode residir na sua manufatura interna, como na configuração de sua cadeia de suprimentos (número de fornecedores, ANAIS 5/11 leadtimes longos ou não confiáveis e globalização da base de fornecimento) e também na sua distribuição (número de clientes, heterogeneidade das necessidades de clientes e ciclo de vida de produtos). Segundo Bozarth et al (2009), a literatura acadêmica recente na área de operações