Cadeia de suprimentos
No topo dos interesses dos executivos das maiores empresas, a gestão de redes de suprimentos vem sendo considerado como um dos fatores mais poderosos para a obtenção de vantagens competitivas nos mercados globais, assim como no aumento da lucratividade e no crescimento sustentável das empresas.
Vários autores afirmam que a concorrência hoje não é mais entre empresas, mas entre redes de suprimento (CORRÊA, 2010). Por isso, entende-se que as empresas hoje não competem apenas quanto a quem tem o melhor produto, ou o melhor serviço, mas também competem entre si em nível de quem possui mais competência em conseguir integrar-se aos seus parceiros compartilhados, mantendo um relacionamento mais eficaz com fornecedores, distribuidores e parceiros. Duas empresas do mesmo seguimento, concorrentes diretas num mesmo mercado, podem compartilhar dos mesmos distribuidores ou fornecedores, entretanto a forma como esse relacionamento é tratado pelas duas empresas pode ser totalmente diferente, sendo a eficácia de uma destas empresas na sua gestão da cadeia de suprimentos fator decisivo na obtenção de vantagem competitiva sobre a outra.
Para ser eficiente na sua gestão de redes e suprimentos, portanto detentora de vantagem competitiva, uma empresa precisa pensar em uma cadeia de suprimentos muito bem integrada entre seus “nós” (entidades envolvidas em todo o ciclo de produção, distribuição e consumo), que devem ser internamente eficientes, e com “elos” (fluxos físicos, de informação, financeiros e de relacionamentos entre os nós) também devem ser eficientes (CORRÊA, 2010). A Gestão de redes e suprimentos afeta não apenas os custos, mas também outros aspectos tais como: prazo de entrega, confiabilidade, flexibilidade para se adaptar a mudanças, na qualidade do seu produto ou serviço e no nível de inovação. As empresas, para serem bem sucedidas, devem além de serem eficientes (nível de economia com que os recursos da organização são utilizados), serem eficazes