Cada macaco no seu galho!
Luís acaba de receber o resultado de seu último check-up. Nele, solene, consta que Luís precisa, com certa rapidez, fazer uma retífica no seu sistema circulatório para desentupir algumas artérias. Precisa fazer uma cirurgia.
Luís vai para casa, chama sua esposa e os filhos, comunica a notícia. Em seguida pega o telefone e liga pro Tonhão, conhecido mecânico de automóveis na cidade. Diz que precisa se encontrar com ele no dia seguinte, lá no hospital. Luís quer que o Tonhão o opere. Afinal, ninguém melhor que o Tonhão pra isso. Lembra quando ele resolveu aquele problema na bomba de combustível que ninguém conseguia resolver? Com certeza o Tonhão deve ser o melhor profissional para operar o peito do Luis.
Do outro lado da cidade a empresa do Andrade precisa de ajuda. O fluxo de caixa anda mal. Não há dinheiro para pagar as contas. A empresa vive no prejuízo. Alguém precisa fazer alguma coisa.
E o Andrade não tem dúvida. Chama por quem?
Tonhão, claro! Logo depois do enterro do Luís (morreu, veja só...) ele fica de passar por lá. Afinal, por certo ele dará um jeito na área financeira da empresa do Andrade. Ninguém regula um motor como o Tonhão. E ninguém melhor pra regular o “motor” da empresa do Andrade.
Conversa de hospício?
Não. Talvez seja conversa de evangélico!
Pode parecer absurdo (e é), mas nós, os evangélicos, andamos chamando o Tonhão pra qualquer coisa.
Qual é a regra geral que nosso meio evangélico tem usado para contratar profissionais para gerir suas instituições?
Bom, vamos lá. Para cada caso deve haver uma solução diferente, não? Vejamos.
Para ser o diretor administrativo do hospital evangélico – o que é melhor? Um médico? Um administrador com experiência? Não! Um pastor, sem dúvida. Mas tem que ser formado em teologia.
Para ser o gerente comercial de uma editora cristã – quem chamamos? Um pastor.
Quem será o gerente financeiro do lar de crianças? O nome não se sabe, mas que será pastor,