Macacos
A designação "mico", (miko) se origina segundo Aurélio do caraíba (karib) continental, bastante usada no Brasil, costuma aplicar-se às espécies do gênero Cebus, no Sul, e às espécies de pequeno porte, ou saguis, no Norte. O termo sagui é de origem tupi e também designa os macacos calitriquídeos de pequeno porte. Vivem nas florestas, savanas e pântanos das regiões tropicais. Na América do Sul e Central, habitam principalmente as florestas úmidas. A maioria dos macacos é arborícola (vivem em árvores). Apenas algumas poucas espécies, como os babuínose mandris, preferem o solo. Alimentam-se de folhas, frutos, sementes, pequenos anfíbios, caramujos e pássaros.
A classificação científica também se vale desse esquema de adjetivação. Por exemplo no gênero Cebus entramos espécies designadas por libidinosus (macaco prego), ruivo, robustus, etc. Ainda nessa classificação alguns deles são associados à demônios como o Beelzebuth (Ateles belzebuth) e o Satanás (Chiropotes satanas) ou se referem à lendas como por exemplo a dos cércopes salteadores de força descomunal que assaltavam e matavam os viajantes da antiga Grécia. Conta-se que, no seu atrevimento, chegaram a atacar Hércules, enquanto dormia mas, ao acordar, ele os dominou com facilidade, tratou de amarrá-los e pretendia vendê-los como escravos. No caminho do mercado, os cércopes, mesmo amarrados, fizeram tantas brincadeiras e piadas que o herói findou por soltá-los. Contudo Zeus, o senhor dos homens e dos deuses do Olimpo, não foi tão piedoso e transformou os cércopes em macacos.
“Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.
"Macaco velho não aprende arte nova".
“Macaco que pula muito leva