cada empresa tem o consultor que mereçe.
Luiz A. Costacurta
O titulo poderá parecer agressivo, mas nossa idéia é chamar a atenção dos executivos para uma dimensão pouco abordada pelos livros e pela imprensa da área de negócios: a competência do cliente para contratar consultores ou consultorias (inclusive para serviços de treinamento).
Por trás dos mágicos, charlatões, gurus etc, sempre há um cliente que os contrata e que, por conseqüência, garante sua sobrevivência no mercado.
Quais seriam então alguns dos "cuidados" que o cliente poderia ter para contratar e utilizar consultores com um "passado" que possa garantir um serviço futuro, com um mínimo de qualidade?
Vamos separar esses "cuidados" em três momentos diferentes:
● A contratação
● A utilização
● A avaliação
É importante salientar que, embora colocados separadamente, os três momentos devem ser vistos como um todo, pois cada "etapa" tem profundas implicações para as demais.
A CONTRATAÇÃO:
● É preciso ter bem claro o que queremos; quando dizemos bem claro queremos dizer bem compensado, entre os interessados. Contratar um consultor sem ter um consenso a respeito dos resultados desejados é "dar sopa para o destino". Na hipótese da inexistência do consenso, o cliente precisa comunicar ao consultor que conta com ele para se atingir esse objetivo.
● A segunda grande pergunta deve ser: "precisamos realmente de um consultor?"
"Será que não podemos resolver isso com recursos internos?" A execução de um trabalho por pessoal da própria empresa certamente ganhará em termos de conhecimento do negócio, mas pode perder em competência técnica ou metodológica. É preciso então de colocar as opções nos dois pratos da balança, inclusive considerando a possibilidade do meio termo, definindo claramente papéis e responsabilidades dos consultores externos e internos.
● As chances de uma boa escolha aumentam sempre que temos diante de nossos olhos todas as melhores opções existentes. Aonde então