Cachaça
NA REGIAO DE BREJO DO AMPARO DISTRITO DE JANUARIA-MG
Aldenir Teixeira da Gama1
, Francisco Javier Vallejos Mernes2
,
Marx Leandro Silva Naves3
, Christian Dias Cabacinha4
1 Engenheira Agrônoma - Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciências Agrárias - Caixa Postal 135 (aldenirgama@hotmail.com)
2 Engenheiro Agrônomo do Instituto Agronômico Nacional Caacupé - Paraguay
3 Professor Dr. da Universidade Federal de Lavras
Departamento de Solos - Lavras - Brasil
4 Professor Dr. da Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciências Agrárias - Montes Claros - Brasil
RESUMO
O presente estudo têm como pressuposto de que a partir da organização da produção da cachaça artesanal, poder-se-á dinamizar não somente a economia rural, mas também a urbana, desde que focada na sustentabilidade sócio-ambiental e na permanência destes produtores no setor, garantindo a manutenção das tradições e da cultura na atividade. Teve por objetivos propor alternativas que vise o fortalecimento da produção de cachaça de alambique, estimulando o cooperativismo, a utilização dos resíduos oriundos da produção minimizando os impactos ambientais causados na referida região, reduzindo o seu custo e garantindo também uma fonte de renda para as famílias locais. A partir de um estudo de caso realizado na região de Brejo do Amparo onde se concentra tradicionalmente a produção da cachaça de alambique que conta com aproximadamente 60 produtores, foram levantados os principais problemas sócioambientais. Os resultados mostraram que os resíduos gerados eram principalmente bagaço, cinzas e vinhoto para os quais foram sugeridos destinos. Em relação a produção de aguardente da cooperativa verificou-se problemas na produção que estavam associados principalmente a falta de assistência técnica. Faz-se necessário incentivar esta comunidade sobre os benefícios de se trabalhar sustentavelmente e sobre os