Burocracia Mecanizada
Utilizada pelas grandes indústrias e as grandes empresas de serviços, apresenta alta formalização, grande especialização e centralização, sendo a padronização dos processos de trabalho seu principal mecanismo de coordenação. As empresas que utilizam essa estrutura oferecem uma produção padronizada com grande volume, apesar da pequena variedade.
No núcleo operacional, essa estrutura apresenta uma grande divisão do trabalho, tendo a padronização, a rotina e a formalização do comportamento como suas principais características. A gerência intermediária aparece com três funções básicas: coordenação de maneira subsidiária para resolver problemas não solucionados pela padronização dos processos de trabalho, servir de ligação entre o trabalho dos executantes e os analistas que cuidam da padronização e, ainda, fazer uma ligação entre o nível estratégico e o operacional, elaborando planos setoriais (para baixo) e passando informações relevantes (para cima).
A cúpula estratégica da Burocracia Mecanizada é uma parte da estrutura que possui grande poder e assume um papel centralizador nas decisões. É a única parte da organização constituída por administradores generalistas, porém, apresentando, para os mesmos, funções pouco empreendedoras.
Na verdade, esses administradores têm uma função maior de “afinamento preciso de suas máquinas burocráticas” e manutenção da “estrutura unida em face de seus conflitos”. A responsabilidade pelas decisões estratégicas aparece, também, nessa cúpula, enquanto a implantação da mesma aparece nos níveis intermediário (ou tático) e operacional.
Essa estrutura apresenta, também, características peculiares ligadas a sua acessória. Chamada por Henry Mintzberg de tecnoestrutura, essa parte da