PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE DIREITO NOTURNO – 1B REGIANE DOS SANTOS REGUELIM Burnout: O processo de adoecer pelo trabalho Ana Mª T. Benevides-Pereira Filme: Um dia de fúria. Burn-out é tido como aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia, ou aquele que chegou ao seu limite (caso de Douglas, que vivendo em uma sociedade caótica e cheio de problemas pessoais, chega ao seu limite, totalmente estressante e suscetível a raiva). Herbert J. Freudenberg foi o primeiro a utilizar a denominação “burn-out” para alertar sobre os problemas a que os profissionais da saúde estão expostos em função de seu trabalho. Burn-out recebe outras denominações; overstrain, neurocirculatory asthenia, surmenage, fadiga industrial, sendo que tais termos se referem aos aspetos negativos do trabalho. Outros tratam da questão como “Estresse Laboral”, para assinalar que não se trata de uma síndrome específica, mas um tipo de estresse que se dá no contexto do trabalho. O “Estresse Laboral Assistencial” é usado para se referir ao caráter de ajuda da profissão, o “Estresse profissional” ressalta a dimensão profissional intrinsecamente, o “Estresse Ocupacional” salienta o tipo de atividade desempenhada. Vale lembrar que o esgotamento é apenas um dos fatores da síndrome, pois não considera a magnitude social desta. As leis brasileiras de auxílio ao trabalhador já contemplam a síndrome através do Art. 20 da Lei nº8.213/91. Estresse pode significar fadiga, cansaço, força, esforço, tensão. Para Salye: “o estado manifestado por uma síndrome específica que consiste em todas as mudanças não específicas induzidas dentro de um sistema biológico”. O corpo, através dos hormônios, preserva o estado de equilíbrio do organismo (homeostase). Lipp disse em 1996: “o stress e seu efeitos abrangem não somente as consequências do stress no corpo e na mente humana, mas também suas implicações para a qualidade de vida da humanidade”. O estresse é um processo temporário compreende