Burnout e um dia de fúria

Relatório do filme “Um dia de Fúria” articulado aos textos “Burnout: o processo de adoecer pelo trabalho” e “O modelo psiconeuroendocrinológico do stress”

O Filme “Um dia de Fúria” trata do dia de William Foster, um homem psicologicamente afetado que está totalmente estressado após ter perdido seu emprego e sua esposa. Ele encontra-se dentro de um carro em um trânsito ruim com muito calor e muitos barulhos. Essa situação desagradável o deixa muito nervoso e ele tenta fugir daquele local abandonando seu carro e caminhando. Durante o seu dia ele se depara com diversas situações que o deixam mais revoltado, como por exemplo o preço de um refrigerante o qual ele julga muito caro.
Relacionando esse filme com o texto “Burnout: O Processo de Adoecer pelo Trabalho”, percebemos que o personagem principal do filme se encontrava em um estágio de estresse avançado, uma vez que este está rodeado de agentes estressores. São classificados como agentes estressores tudo que modifica o equilíbrio natural do corpo que é controlado por determinados hormônios. “Homeostase é o termo que designa o estado de equilíbrio que o corpo preserva através [desses] hormônios” (pg. 25). Esses agentes podem ser: estressores físicos como ruídos, calor excessivo, frio intenso, fome, dentre outros; estressores cognitivos que são avaliados como ameaças à integridade do indivíduo ou à seu patrimônio; estressores emocionais como sentimento de perda, medo, etc; (pg. 27). Portanto, “O estresse é um processo temporário de adaptação que compreende modificações físicas e mentais” (pg. 26).
Segundo o texto O Modelo Psiconeuroendocrinológico do stress, o estresse possui três fases. A primeira chamada fase de alarme ocorre quando organismo encontra o agente estressor. A segunda é a fase de resistência que inicia quando o organismo tenta se adaptar ao agente estressor. A na terceira fase, a da exaustão, é quando serão manifestados os sintomas específicos da patologia que viera a se instalar (pg. 34).
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