Bullyng

Bullyng
Desde muito tempo, atitudes como a de apelidar e/ou “brincar” com alguém podem ter sido vistos como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre as crianças e adolescentes na escola. Mas, esse tipo de comportamento passou a ser seriamente considerado em decorrência de situações dramáticas que têm ocorrido em diversas partes do mundo envolvendo jovens e adolescentes que invadem escolas e matam pessoas e/ou cometem suicídio; situações que se apresentaram ligadas a maus-tratos entre pares na escola.
É somente na década de 1990 que um novo conceito passa a ser considerado no campo de estudos sobre a violência entre pares: o bullying. Para fins deste estudo, o bullying é definido como atitudes agressivas de todas as formas, praticadas intencional e repetidamente, que ocorrem sem motivação evidente, são adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e são executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Esta pesquisa trata do bullying escolar. O objetivo é contribuir para a compreensão deste fenômeno, refletindo sobre alguns de seus desdobramentos. Tendo como objetivo também pensar as possíveis consequências deste tipo de violência e suas formas de enfrentamento. OLWEUS (1993) um pesquisador da Universidade de Bergen na Noruega, foi um dos primeiros a realizar estudos sobre violência no ambiente escolar. Ele desenvolveu os primeiros critérios para a identificação do bullying na escola, diferenciando de outras possíveis interpretações sobre o comportamento dos escolares.
No que diz respeito ao Brasil, segundo FANTE (2005), o fenômeno bullying é uma realidade inegável nas escolas brasileiras independentemente de turno de estudo, localização da escola, tamanho da escola ou da cidade onde ela se localiza ou se são séries finais ou iniciais ou ainda