BSC- fichamento
Autores: Daniel Augusto DietschiI; Auster Moreira NascimentoII
Introdução
Com o progresso do capitalismo, criou-se o conceito de Sociedade Anônima. Nessa concepção de empresa, organizações privadas, ao invés de serem propriedade de apenas um dono, ou de alguns sócios, tornaram-se propriedade de acionistas, em um sentido mais amplo. [...]
[...]Diversas empresas, possivelmente conduzidas pela avidez em apresentar bons relatórios trimestrais aos acionistas, têm sido administradas com excessivo foco nos indicadores financeiros, dando pouca importância aos indicadores não-financeiros (JOHNSON; KAPLAN, 1987). [...] [...]O modelo de gestão do desempenho da DuPont focava, basicamente, a maximização do ROI (Return On Investments) em todos os níveis hierárquicos e unidades de negócio. [...] Assim, segundo a Fórmula DuPont, um equipamento eletrônico (alto risco de obsolescência) deve gerar o mesmo retorno sobre o investimento que um imóvel (baixo risco de obsolescência). [...]Buscando prover solução aos problemas de miopia, como consequência do foco no curto-prazo, os autores do BSC propuseram integrar indicadores financeiros com indicadores não-financeiros. Isso proporcionaria um equilíbrio entre ambos os tipos, ao invés de concentrar todo o foco dos gestores nos indicadores de natureza financeira. Kaplan e Norton (1996) salientam que esse equilíbrio é importante, pois os indicadores não-financeiros são mais voltados ao longo-prazo, ao passo que os indicadores financeiros são mais voltados ao curto-prazo. [...] Desde seu surgimento, o BSC tem sido alvo de adesões e críticas. Lawson, Stratton e Hatch (2003), por exemplo, apontam benefícios ligados ao equilíbrio entre indicadores financeiros e não-financeiros verificados com a implementação do BSC. Otley (1999), por outro lado, comenta que o BSC continua, predominantemente, direcionado ao acionista e acredita que