Brinquedos e Identidade de Género
NA SOCIEDADE E NA CULTURA
FCSH - UNL
Brinquedos e Identidade de Género
A influência psicossocial da dicotomia feminino/masculino presente nos brinquedos
Nélia Nunes
Janeiro de 2014
Docentes: Dr. Manuel Lisboa e Dra Cláudia Maia
Disciplina: Género e Sociedade
Índice
Introdução......................................................................................................... 2
A Criança ao longo da História ........................................................................ 3
Rosa ou Azul? ................................................................................................... 6
A Maria-Rapaz e o Mariquinhas ..................................................................... 10
Conclusão......................................................................................................... 12
Bibliografia ...................................................................................................... 13
Apêndice
Brinquedos e Identidade de Género
Página 1
Introdução
Os homens não choram, e os meninos não brincam com bonecas. As mulheres gostam de viver para a família, e as meninas não gostam de jogar à bola.
As duas frases acima expressam um ponto de vista comum a grande parte da sociedade. Não se sabe bem porquê, ou nunca se parou sequer para pensar no assunto: é assim porque sempre assim foi, e/ou por questões biológicas.
Existirá, de facto, um padrão comportamental e vocacional comum entre as pessoas de um determinado sexo, e que é opostamente correspondente aos membros do outro? Há mais educadoras de infância do que mecânicas porque, realmente, as mulheres têm mais vocação para prestar cuidados aos outros do que para trabalhar com automóveis, ou será que é a própria educação a moldar os interesses e as capacidades do indivíduo?
E o que acontece quando um menino prefere brincar com bonecas, e não tem jeito para o desporto? Neste meu