mudanças anatômicas
Na gravidez há deslocação do estômago e intestino devido ao aumento do útero, mas não há qualquer alteração no seu tamanho.
As mudanças funcionais do sistema gastrointestinal resultam da ação das hormonas estrogénio e progesterona. O relaxamento generalizado do músculo liso mediado pela progesterona leva a diminuição do tónus do esfíncter esofágico inferior (cárdia), diminuição da motilidade (movimento) gastrointestinal e comprometimento da contração da vesícula biliar.
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Como resultado, o tempo de trânsito (passagem dos alimentos durante a digestão) no estômago e intestino delgado aumenta significativamente, menos 15% a 30% no 2º e 3º trimestre, e mais durante o trabalho de parto. Para além disso, o desequilíbrio entre a diminuição pressão intra-esofágica (dentro do esófago) e aumento da pressão intra-gástrica (dentro do estômago), combinada com a diminuição do tónus do esfíncter esofágico, leva ao refluxo gastroesofágico. Os sintomas de refluxo gastrointestinal tipicamente tornam-se mais pronunciados à medida que a gravidez avança e a pressão intra-abdominal (dentro do abdómen) aumenta.
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A redução da motilidade (movimento) da vesícula biliar, em combinação com a inibição do transporte de ácido biliar pelo estrogénio, leva a um aumento de cálculos biliares (pedras na vesicula) e colestase (redução do fluxo de bílis). O prurido (comichão) generalizado pode resultar da colestase hepática e aumento das concentrações de ácido biliar. Os níveis de colesterol aumentam durante a gravidez.
A náusea e vómito na gravidez e má disposição matinal, normalmente começam entre as 4 e 8 semanas de gestação até meio do 2º trimestre, normalmente entre a 14 e a 16 semanas. A causa da náusea é desconhecida, apesar de