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1. O QUE É NÔMINA ANATÔMICA?
Ao longo dos anos, os anatomistas se tornaram cada vez mais unânimes quanto ao uso da nomenclatura anatômica humana. Com a globalização, surgiu uma crescente necessidade de uniformizar essa linguagem específica, para que todos pudessem se comunicar e se entender da melhor maneira possível.
E não são apenas profissionais da saúde que têm interesse nos nomes das estruturas do corpo humano.
As pessoas em geral têm necessidade de conhecer essa parte do vocabulário da Língua Portuguesa, principalmente quando visitam um médico ou um cirurgião-dentista, por exemplo.
A fim de facilitar o estudo da anatomia, melhorar a representação da descrição ou função de cada parte do corpo humano, além de padronizar o uso de um mesmo termo entre o meio acadêmico-científico das diversas áreas relacionadas à saúde, a Nômina Anatômica sofreu mudanças. A última lista foi apresentada em São Paulo, em agosto de 1997. A concepção da “Nômina Anatômica de São Paulo” contou com a participação de especialistas de grande renome. Anatomistas de todos os continentes estiveram representados no encontro. Pela primeira vez, em quase cem anos da Federação Internacional das Associações de Anatomistas (fundada em 1903), uma Comissão de Nomenclatura Anatômica foi eleita livremente por uma assembleia geral que reuniu os melhores especialistas em linguística anatômica, com a finalidade de escolher os mais informativos e descritivos nomes de cada estrutura da anatomia humana.
Aproximadamente dez mil nomes foram revistos, mas somente seis mil foram analisados. Cerca de 10% a 15% tiveram que de ser modificados, pois estavam errados, como, por exemplo, corpo pineal. Era chamado assim porque não se sabia para que servia pineal. Pesquisas posteriores demonstraram que pineal é uma glândula. originando glândula pineal. Para a Odontologia, a alteração mais expressiva provavelmente seja a de bucal para oral, para tudo o que se refere às estruturas da boca. Cavidade bucal,