Brinquedos e Brincadeiras
“Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas; 2ª edição, Salto para o futuro, vídeo”
- Pensando a infância e seu direito de brincar As brincadeiras e os jogos têm um papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Através deles as crianças estabelecem vínculos, aprendem a ganhar e perder, aceitam regras e interagem com o mundo. Brinquedos e brincadeiras contam um pouco da história da infância ao longo do tempo e revelam a visão de mundo da época, como por exemplo, durante as guerras, os meninos ganhavam soldados de chumbo. O direito a brincadeira pressupõe que é o direito da construção de uma linguagem própria, exige um determinado tempo, faz com que a criança dialogue com a cultura que está em inserida, com as pessoas ao seu redor, se essas pessoas vão estar disponíveis para entrar na brincadeira dela, e como negociar esse lugar da brincadeira no cotidiano. Dois marcos históricos importantes na conquista de direitos para a infância foram: a constituição de 88, onde as crianças se tornam cidadãos de direito e o ECA (estatuto da criança e do adolescente), onde esses direitos tomam uma concretude, corporalidade e discussão ampla. Apesar de maior visibilidade na questão da infância, ela ainda é muito distante das necessidades que as crianças brasileiras têm de serem reconhecidas como sujeitos de direitos. Tem muita discrepância no modo de compreender, de conceber a infância, exemplo: a criança que pode tudo e a que não pode nada. A ampliação das creches gera nos educadores algumas preocupações, porque embora necessária para que os pais possam trabalhar, é importante que não haja a instucionalização da infância, que sejam preservados os laços das crianças com os familiares e afins, o espaço das brincadeiras e também o direito das mesmas de estarem em casa. Ainda existem muitas crianças que trabalham, e a dicotomia entre brincar e trabalhar aparece na escola, porque nela existe o tempo de brincar e o tempo de